quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Impacto – Douglas Preston


Douglas Preston é um conhecido autor norte-americano, cujos livros têm atingido um enorme sucesso ao ponto de vários deles terem-se tornado best-sellers. Misturando thriller com ciência, este seu novo título, “Impacto”, faz jus à fama alcançada e traz à baila um tema tão em voga nos nossos dias: o fim do mundo que está próximo.

Costa de Maine, duas jovens estão a observar o céu nocturno quando vêm um meteorito cair numa pequena ilha. Excitadas com tamanha visão, partem em busca do objecto que caiu algures na ilha.

Noutra parte dos Estados Unidos, o ex-agente da CIA, Wyman Ford, é contratado para se deslocar, com todo o secretismo, a uma mina no Camboja de onde eram originárias umas estranhas pedras cheias de radioactividade.

No National Propulsion Facility um professor é despedido. Com ele leva um disco externo contendo um enorme segredo que irá colocar em causa a segurança do planeta e, quiçá, condená-lo à sua extinção.

Três histórias paralelas que se vão interligando até se unirem num propósito: Um segredo oriundo do espaço com origem extraterrestre.

Gostei do livro mas é um livro que entretém apenas.

A história, como facto científico, pouco tem de verosímil. O acontecimento inicial, pese embora seja interessante, torna-se algo sensaborão quando percebemos o que de facto sucedeu. Mas adiante. Tratando-se de um romance thriller/suspense, é por esse prisma que deve ser lido e apreciado.

E nessa vertente, de facto entretém e faz-nos passar momentos agradáveis. Até digo mais, é um livro que se for adaptado ao cinema, me fará ver o filme, pois tem acção, suspense e efeitos visuais excepcionais.

Com capítulos curtos, ao estilo dos thrillers, a história passa-se num curto espaço de tempo, num ritmo alucinante com os habituais bons-que-procuram-salvar-o-mundo contra os maus-que-procuram-lixar-aqueles-que-querem-salvar-o-mundo, numa autêntica corrida contra o tempo onde não faltam, para além dos clichés anteriormente subentendidos, as incoerências e pontas soltas.

Mas e passe a ironia, trata-se de um livro que se lê com agrado e que não aborrece. Ou seja, lê-se muito bem e como se trata de uma história com um ritmo elevado, depressa damos por nós no seu epílogo e com um gosto de missão cumprida.

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